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domingo, 24 de setembro de 2017

Empreendedorismo: Ex executivos - Um novo tipo de empresário

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Depois de perderem bons empregos na crise, executivos fundam seu próprio negócio e mudam o perfil do empreendedorismo no Brasil

Dos computadores para os grelhados 

O economista João Böer, 44 anos, desesperou-se quando soube que perderia seu emprego como diretor de vendas da Oracle, multinacional de tecnologia em que trabalhava havia uma década. "Só conseguia pensar em arranjar um emprego parecido, mas o telefone da minha casa não tocava", conta. Em meio à crise e sem enxergar uma saída a curto prazo, Böer tomou uma difícil decisão: ele, que jamais havia pensado em ter o próprio negócio, resolveu investir algo como 500 000 reais num restaurante de grelhados em São Paulo. Isso depois de analisar dezenas de possibilidades. "Comida está dando dinheiro", diz o economista, que já entendia o suficiente de finanças para montar uma empresa – mas nada de comida. "Fiz um curso para aprender, literalmente, o feijão com arroz." 
Onde ele acertou: optou por abrir sua empresa num dos setores que mais crescem no país – o de alimentação. 
Onde ele errou: dispensou um processo seletivo mais demorado e já precisou trocar três dos 22 funcionários.

A crise fez surgir no Brasil um novo tipo de empreendedor. É gente que jamais havia pensado em ter o próprio negócio até perder recentemente o emprego e se ver sem perspectiva de arranjar outro. Eles ocupavam bons cargos em grandes corporações e, juntando o fundo de garantia à rescisão de contrato, receberam, ao sair, dinheiro suficiente para começar uma empresa. Um novo estudo da consultoria DBM, uma das maiores em recolocação de executivos do mundo, dimensiona o fenômeno no Brasil – que repete, numa escala menor, o cenário nos Estados Unidos. O levantamento mostra que, desde outubro passado, o momento mais agudo da crise, cresceu em 60% o número de brasileiros que, uma vez demitidos, decidiram partir para um negócio próprio. Até agora, são algo como 100 000 pessoas. Eles não têm perfil aventureiro: 90% procuram alguma espécie de assessoria antes de montar sua empresa. Ainda que suas experiências no antigo emprego possam ser de grande valia, reconhecem que muitas das situações que se apresentam agora são inteiramente novas – não apenas porque se tornaram donos de um negócio pela primeira vez, mas também porque a maioria mudou de área. É o caso do engenheiro Raul Bonan, 38 anos, e de sua mulher, a advogada Christiane Magalhães, 35, hoje à frente de duas lanchonetes especializadas em servir chá-mate no Rio de Janeiro. Diz a ex-executiva de banco: "É um desafio começar uma nova carreira a esta altura da vida". 

O surgimento dessa nova geração de empreendedores ajuda a explicar por que o número de pequenas empresas no país já subiu tanto neste ano – o crescimento foi da ordem de 20%, de acordo com um relatório recém-consolidado pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio. Os negócios tocados por esses novatos, no entanto, têm indicadores bastante diferentes daqueles que marcam, tipicamente, o empreendedorismo no Brasil. A começar pelo capital investido de saída, até 500 000 reais, bem mais do que os 20 000 reais com os quais se inicia, em média, um negócio no país. Com diploma de ensino superior e, em muitos casos, até com MBA no currículo, os novatos também contribuem para o aumento na escolaridade dos empresários brasileiros – em geral, muito baixa. Para se ter uma ideia, apenas 17% dos donos de empresa no país pisaram numa universidade. "Esses ex-executivos têm um perfil bem raro entre os empreendedores no Brasil", diz Ricardo Tortorella, diretor do Sebrae. Eles estão, sem dúvida, em melhores condições para vingar num cenário em que um terço das empresas abertas no país fecha antes de completar um ano. "Com mais dinheiro para investir e preparo para levar um negócio adiante, têm infinitamente mais chances de prosperar", afirma o economista Maílson da Nóbrega. 

Ainda que iniciem o negócio em vantagem, a curta experiência dos novos empreendedores aponta para algumas dificuldades. Não é fácil para eles, antes de tudo, desistir de procurar trabalho em empresas. Até chegar a esse ponto, João Böer, 44 anos, ex-diretor de vendas da Oracle, uma das gigantes da internet, passou três meses esperando o telefone tocar, depois de espalhar currículos no mercado. "Foi complicado aceitar a ideia de que o mais sensato era iniciar um negócio, coisa que jamais havia cogitado", diz Böer, que, apesar da assumida inaptidão para a cozinha, se tornou dono de um restaurante de grelhados em São Paulo. Justamente a segunda dificuldade para ele e os outros foi escolher em que investir. A lição nesse campo é simples, embora pouco aplicada no país: para a empresa dar certo, ela deve atender a uma demanda real da economia, ainda que seja numa área nova para o dono. Os empreendedores da crise, apesar de algum sofrimento para enfrentar mudança tão radical, demonstram pragmatismo. Estima-se que pelo menos a metade deles foi parar no ramo de alimentação, um setor que cresce. Resta, porém, um obstáculo que pode atrapalhar os novatos. "Como não escolheram esse caminho, talvez lhes falte o espírito de liderança e a obstinação necessária", pondera Rodrigo Teles, diretor da Endeavor, instituto que incentiva a cultura empreendedora. "Só vão dar certo os que não pensarem apenas na sobrevivência – mas em crescer." 

A essas dificuldades somam-se aquelas que qualquer brasileiro enfrenta ao abrir um negócio. O processo é dolorosamente lento e burocrático. Um ranking de 181 países organizado pelo Banco Mundial traz o Brasil entre aqueles onde é mais penoso montar uma empresa, na 127ª posição. Para abrir um negócio, é preciso esperar, em média, 152 dias e ainda ter paciência para cumprir dezoito procedimentos burocráticos. Para efeito de comparação, nos Estados Unidos a empresa sai do papel em seis dias e a burocracia tem um terço do tamanho. O crédito também é mais caro e escasso no Brasil, o que obriga as pessoas a fazer uso da poupança – ela fornece em torno de 70% do capital inicial investido em uma empresa no país. Por fim, pesa contra os profissionais uma alta carga de impostos, que chega a abocanhar 52% do lucro das empresas. Mais de dois terços dos empreendedores brasileiros são informais – outro ponto em que os novatos decidiram agir de forma diferente. Entre eles, praticamente inexiste a informalidade. 

Foi depois de passar por todos esses entraves que o engenheiro químico Marcio Bastos, 60 anos, recém-demitido de uma multinacional petrolífera, tomou a decisão de criar um negócio voltado para prestar assessoria a iniciantes como ele: "É um aprendizado. Vi logo que não dava para replicar os processos de uma multinacional numa empresa pequena". Um alto grau de empreendedorismo é vantajoso para qualquer país. O economista Joseph Schumpeter (1883-1950) dizia que, sem isso, não haveria inovação tecnológica e os países estariam fadados a uma posição de equilíbrio estático, em que o crescimento da economia seria nulo. O Brasil é o 13º país mais empreendedor do mundo, mas o que se vê ainda é distante daquele cenário pintado por Schumpeter: predominam aqui negócios minúsculos, sem grande inovação, que são varridos do mapa na mesma velocidade com que surgem. "Esses negócios não se traduzem em aumento de vagas no mercado de trabalho, maior oferta de serviços ou preços mais competitivos, como ocorre quando o empreendedorismo é de alto nível", avalia Valentino Carlotti, presidente no Brasil do banco Goldman Sachs. 

Daí a relevância do aparecimento desse novo grupo de empreendedores, do qual faz parte a administradora de empresas Clara Barreiros, 54 anos, dona de um MBA e de longa experiência no laboratório francês Sanofi-Aventis. Lá, ela gerenciava toda a logística envolvida na manutenção do prédio da multinacional. A empresa que acaba de abrir é da mesma área. Diz a administradora, que pensa de forma parecida à dos demais novatos: "Sofri muito com a demissão, mas agora já não me vejo em outra vida". Bom para ela – e para a economia do país.


Aposta na inovação 

O engenheiro eletrônico Antonio Gutierrez, 34 anos, anda ansioso. Desde que abriu sua empresa, em março, ainda não viu nenhum dinheiro entrar. Só teve gastos. "O começo é muito difícil, mas estou apostando alto", diz. Depois de ser demitido de uma empresa especializada em licenciamento de softwares, na qual trabalhou por cinco anos, Gutierrez resolveu aproveitar seu conhecimento para tentar avançar numa área bem específica: a de criação de quiosques eletrônicos de autoatendimento (aqueles utilizados em aeroportos e supermercados). Sabe que há mercado para isso: "Enquanto no Brasil existem quatro fabricantes desse produto, nos Estados Unidos são mais de 100". 
Onde ele acertou: está investindo em inovação. Custa caro, mas as chances de retorno são altas.
Onde ele errou: não procurou um especialista para se informar sobre o processo de abertura de uma empresa – e a sua levou mais de seis meses para sair do papel. 

Velhos contatos na vida nova 

A administradora de empresas Clara Barreiros, 54 anos, precisou passar por dezenas de processos seletivos até se conformar com a dura realidade: apesar do currículo impecável e de sua longa experiência no laboratório francês Sanofi-Aventis, arranjar emprego em meio à crise parecia improvável. Foi aí que ela teve a ideia de abrir uma empresa na mesma área em que trabalhava. Como gerente de facilities, Clara cuidava dos equipamentos e da infraestrutura da multinacional – das cadeiras dos funcionários à fachada do prédio. Entendia tudo disso, mas nada de negócios. "O jeito foi fazer cursos para aprender o básico", diz ela, que tem a seu favor uma extensa rede de contatos. "Eu me sinto segura." 
Onde ela acertou: fez cursos específicos sobre empreendedorismo antes de se arriscar na carreira-solo. 
Onde ela errou: firmou parcerias para executar serviços aos clientes sem se certificar da idoneidade dos sócios – e precisou voltar atrás.


Fonte: Revista Veja - 2009
Reprodução: Gauchaweb



domingo, 27 de agosto de 2017

Gauchaweb Design - Portfólio 2017 - Sites desenvolvidos em plataforma Jo...

Design Ferrari - O Estilo dos Gênios

Quando se vê uma Ferrari, ela deve ser instantaneamente reconhecível, reunindo uma mistura de inovação e continuidade com seu passado. Cada carro tem seu próprio caráter único, que brota de sua forma e identifica-a sem a necessidade de ver seu nome ou emblema.

Uma Ferrari deve sempre ser uma Ferrari, mesmo que cada design seja produzido com um elemento da vanguarda. Existem temas que são inconfundíveis - desde a grelha frontal, até as entradas de ar, as luzes traseiras circulares, até o contador de rotações montado centralmente no painel - que todos identificam imediatamente um carro como projetado em Maranello, abrangendo valores tradicionais, ao mesmo tempo olhando para o futuro.

O design nunca é um meio para si, não se trata apenas de um exercício estético, mas sim é sempre impulsionado pelo desempenho. A aerodinâmica determina as linhas do carro, mas cada uma de suas características deve ser destacada. O estilo de uma Ferrari denota tecnologia extrema com uma qualidade duradoura que marca sua era.












Conheça os detalhes mais extravagantes do processo de produção de uma Ferrari

Somos nozes
São cerca de 1 000 árvores plantadas dentro da fábrica. Além de decorar, elas teoricamente criam a umidade do ar ideal para fabricar o motor.

Por dentro
Cada uma das 800 partes do motor é submetida a uma sessão de raios X. Se forem detectadas microrrachaduras e imperfeições, é preciso voltar ao molde para fazer uma nova peça.

Corte e costura
Todo couro (legítimo) presente no carro é costurado à mão. E o dono ainda pode escolher a cor das costuras, formato do banco, tapetes e até os pedais.

Cor sim, cor não
Há controle da pintura: um aparelho emite um raio de luz para medir a densidade da camada de tinta. Se houver diferença, o trabalho é reprovado.

Intransferível
Cada motor nasce de moldes de areia e resina, sempre destruídos depois que o carro fica pronto. Ou seja, nenhum motor Ferrari é idêntico a outro.

Fonte: Ferrari e Super Interessante
Reprodução: Gauchaweb

Quer começar a vender na internet? O Mercado Livre é a melhor opção para começar.

Você sabia que o Mercado Livre possui mais de 100 milhões de usuários no mundo todo, e que o Brasil é hoje o seu maior mercado.

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Pois então, diversas empresas e empreendedores tem grandes dúvidas na hora de vender seus produtos na internet pois são muitos fatores que precisam ser levados em consideração antes de iniciar um negócio online. Veja abaixo algumas vantagens que o Mercado Livre tem a lhe oferecer:

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* Região atendida ampla já que os correios entregam em todo o território nacional.

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Estes são os principais, e este artigo serve justamente para mostrar por que o Mercado Livre é a melhor opção. A Gauchaweb dispões de mais de 13 anos de experiência no Mercado Livre e pode lhe ajudar a iniciar neste negócio digital que oferece aos revendedores e consumidores total segurança e variedade nos negócios.

Mercado Livre é o principal marketplace em atividade no Brasil e está entre os maiores canais de e-commerce no mundo. O site se destaca como uma das plataformas mais utilizadas por lojistas e comerciantes para realizar vendas online, possuindo mais de 1500 lojas oficias de grandes marcas. 

Atualmente existem mais de 2800 categorias e subcategorias de produtos que podem receber anúncios, representando uma excelente oportunidade para conquistar mais clientes e ampliar o alcance geográfico do seu negócio.

O serviço está presente em 16 países da América e Europa (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Panamá, Peru, República Dominicana, Uruguai, Venezuela, Paraguai, Guatemala e Portugal). 

Estima-se que mais de 150 mil pessoas utilizam a plataforma como fonte de renda, sendo mais de 50 mil apenas no Brasil. O site realiza 4,6 vendas a cada segundo e possui mais de 26 milhões de anúncios ativos.

A página do Mercado Livre está entre os 50 sites com mais pageviews no mundo e ocupa a oitava posição no ranking de e-commerces mais acessados no planeta, conforme dados da comScore Networks. 

A plataforma também é líder em visitantes únicos nos países em que atua na América Latina e acumula 132 milhões de usuários.

Com uma boa consultoria de um especialista em vendas no Mercado Livre, qualquer negócio pode prosperar de curto prazo ( 1 ano ) a médio prazo (2 anos ).

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Porque os negócios precisam de um site e do marketing digital?

Quando pensamos em abrir um negócio nos dias atuais, quais são as principais dúvidas geradas na nossa cabeça sobre o assunto? 

A abertura da empresa? Será que vai dar certo? Há dinheiro suficiente para o negócio deslanchar ?

Pois então. Neste novo perfil de negócios em que estamos vivenciando, todas essas preocupações continuam presentes na cabeça dos empreendedores, porém alguns aspectos já fazem parte dos planos dos novos empresários e impactam diretamente no bom desenvolvimento do plano de gestão. Milhares de negócios conseguem iniciar do modo inverso aos modelos tradicionais onde o negócio partia de um ponto físico, com custos altos e retorno a longo prazo.

Hoje tudo pode partir do ambiente digital migrando gradativamente para o ponto fixo. Lojas virtuais, serviços, consultorias, transporte, entre outros. Negócios que antes eram estabelecidos com alto custo desde o início das atividades e que acabavam sucumbindo devido a perda de recursos antes mesmo de se iniciar um plano de marketing eficaz ao ponto de expandir os negócios. 

Empresa nas redes sociaisSites responsivos que se adaptam a todos os dispositivos


Com o modelo de abertura de empresas com custos menores como o programa MEI ( Micro Empreendedor Individual ), crescimento da popularidade das redes sociais, facilidade de obtenção de informações através da internet, conectividade tanto em dispositivos fixos como computadores e notebooks como dispositivos móveis como tablets e smartphones, tudo que um negócio precisa para dar certo ficou mais barato e acessível a todos. 

Com uma boa consultoria, algum recurso para investir de início, bons fornecedores e uma carteira de contatos adequada, um negócio pode iniciar praticamente do zero e se tornar um grande empreendimento.

Na Gauchaweb, além de desenvolver o seu site, iremos preparar o conteúdo a ser publicado para que ele fique de acordo com o que o seu perfil de cliente exige, tornando-o assim atrativo não só aos clientes mas aos motores de busca, fazendo com que seu site atinja em cheio os objetivos nas pesquisas do Google, Bing e Yahoo. 

Para saber mais sobre o que temos a lhe oferecer para lhe apoiar nos negócios digitais visite nosso site e solicite mais informações: http://gauchaweb.com